A
vida da oração
O
monge que busca a Deus seguindo a Cristo e desejando- servi-Lo, ora
frequentemente. Nosso espírito e nosso coração elevam-se às coisas de Deus pela
meditação da Sua Palavra que se nos revela, e pela oração, em comum ou em
particular, que responde à Palavra de Deus. Podemos encontrar nela também uma
fonte de inspiração para todos os nossos
atos e, ao mesmo tempo, verificar melhor a orientação da nossa vida e
retificá-la mais frequentemente.
Como
a vocação religiosa é uma grande graça de Deus, também a nossa capacidade de
orar não procede de nós, mas do Espírito Santo, no qual clamamos Abá, Papai. Na recepção dos sacramentos e especialmente na
celebração diária da Eucaristia, essa vida da graça em nós é assiduamente alimentada e a nossa oração
unida sacramentalmente aos atos salvíficos do Cristo.
Mas
os monges – como se depreende de toda a tradição monástica e dos ensinamentos
da Igreja- são chamados, de modo especial, a prolongar na Igreja a oração do Cristo, tanto na celebração da
missa e do ofício divino, que devem ocupar o primeiro lugar em suas vidas, como
também nas outras formas de oração, visto que a ela lhes deve embeber toda a
vida.
Na celebração eucarística o sacrifício de Cristo, oferecido por nós uma só vez na cruz, cada dia se torna presente para nós. Então, as ações humanas de culto a Deus tornam-se um sinal eficaz dos atos do Cristo, de modo que o dom e a palavra de Deus unem-se o mais profundamente possível à resposta do homem, pela ação de graças e pelo louvor, para a glória de Deus e a santificação do homem. Todos os ministérios da Igreja ordenam-se à celebração da Eucaristia, que é, verdadeiramente, o centro de toda a liturgia e da vida cristã. Também, em nossa vida ela deve ocupar o primeiro lugar, pois é o sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, convívio pascal, no qual se recebe o Cristo; a mente torna-se da graça e recebemos o penhor da glória futura. A adoração de Cristo, presente na Eucaristia, oferece-nos uma grande ajuda para que a participação ativa no sacrifício de Cristo se estenda mais eficazmente por todo o dia.
Na celebração eucarística o sacrifício de Cristo, oferecido por nós uma só vez na cruz, cada dia se torna presente para nós. Então, as ações humanas de culto a Deus tornam-se um sinal eficaz dos atos do Cristo, de modo que o dom e a palavra de Deus unem-se o mais profundamente possível à resposta do homem, pela ação de graças e pelo louvor, para a glória de Deus e a santificação do homem. Todos os ministérios da Igreja ordenam-se à celebração da Eucaristia, que é, verdadeiramente, o centro de toda a liturgia e da vida cristã. Também, em nossa vida ela deve ocupar o primeiro lugar, pois é o sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, convívio pascal, no qual se recebe o Cristo; a mente torna-se da graça e recebemos o penhor da glória futura. A adoração de Cristo, presente na Eucaristia, oferece-nos uma grande ajuda para que a participação ativa no sacrifício de Cristo se estenda mais eficazmente por todo o dia.
Na
renovação do Ofício divino, que se acha em curso e deve ser completada,
estejamos atentos primeiramente à unidade e à harmonia entre liturgia e as
outras faces da vida religiosa. Embora a liturgia seja o ápice ao qual toda
a ação da Igreja e ao mesmo tempo a
fonte de onde emana toda a sua força,
ela não esgota toda a ação da Igreja e do mosteiro. Por isso a vida cotidiana
deve favorecer a frutuosa celebração da liturgia e, por seu lado, a estrutura e as formas litúrgicas
devem tais que alimentem e vivifiquem a vida diária.
Pertence
necessariamente à vida de oração também a lectio
divina, que exige uma formação idônea e certas condições para ser
verdadeiramente uma leitura orante,
tranquila e assídua. Possuindo tais qualidades, a lectio divina ajuda eficazmente
o monge para que se torne cada vez mais um homem de Deus, consciente da
Sua presença e conhecendo com clareza a sua vontade.
A
observância do silêncio fomenta em cada um o espírito de oração. Observando
fielmente as horas de silêncio, nossos corações preparam-se para melhor ouvir a
Palavra de Deus e vivê-la mais generosamente.
A
unidade da vida manifestam-se na
harmoniosa fusão de seus elementos. A vida litúrgica de nossos mosteiros seja
um facho que ilumine e aqueça toda a
Igreja local. As celebrações litúrgicas convidem a uma ativa participação os cristãos
da vizinhança e ofereçam ao povo cristão uma fonte exuberante para a sua vida espiritual.
( do livro Para Conhecer melhor da Ordem Cisterciense)
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